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11.4.06
matéria onírica III
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Aquilo era tudo abandonado, aquilo como uma doença nova e ainda mais silenciosa colhia corpos sem ritmo. Galgava as vidas como podia, levou todos os corpos, levou até o meu. Era território estranho, alright.
De uma estreita e branca e absurda igreja metodista fiz o meu quarto. Quarto de horrores que só a febre traz. A febre e a maldita sorte de nos lembrarmos dos sonhos que tivemos - O tremendo dom de admitir os terríveis crimes que encerramos sem saber. Homicídios que poderiam permanecer sempre apenas latentes. Homicídios que às vezes, afloram à tona das pupilas e reconhecemos o medo num par de olhos que passa. Talvez os nossos.
Absurdo quarto, absurda adivinhação, como a vocação que têm os pombos - abutres de agora - para antecipar a morte.
Absurda igreja metodista abandonada, o meu leito de pedra.
Absurdas paredes brancas, forradas a branco papel de parede velho, branco.
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Lá fora e quando saía (para cravar as minhas unhas no peito de um Incapaz da Cura Com Filhos), saía debaixo de um sol indiferente.
Por ali, entre as casas, piscinas vazias que me doiam - Nada é tão vazio como uma piscina vazia.
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