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8.4.06
E se vou é porque troquei o meu sono por duas palmas, um par de damas, fullen, o teu corpo. É um preço alto a pagar para quem entra pelas noites a cortar, de olhos imensamente cheios de piscinas vazias. Mas e daí tudo deve ser demasiado caro a quem vai só de mãos em frente. A quem corre desenfreado de olhos tapados e braços esticados - palmas chamando a queda. Ou o chão, antes fosse o chão. É isto a estupidez da coragem física. De querer ir-se assim, toda em corpo. Toda velocidade em corpo.
Eu que afinal sempre soube que não tinha um, vou de palmas estendidas.
Nós que sabemos que não é preciso muito mais do que isto para formular um nome.
Chamo-te, isto é, a minha mão na tua mão sobre o meu externo é isto mesmo: a minha mão na tua mão sobre o meu externo.
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