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12.10.08
6.10.08
BOUGE PETIT RENARD, BOUGE
Não há nada a perceber. Um homem, às vezes dois, quase sempre desdobrado, fechado às voltas na solidão circular do quarto, necessariamente se exprime. Por entre os cigarros, a janela que teimosamente escorre os dias, o homem faz o seu trabalho. O caminho que uma lucidez sem tréguas porque sem pessoas percorre não é para entender. A alguns seja dada a vontade de o percorrer.
E que o homem grite. Que possa muito pouco contra o fim da tarde, que seja doente. Não há nada para perceber. O nosso extraordinário doente por vezes solta verdadeiros urros de dor.
1.10.08
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dédicace perpétuelle: A Toi, pour que tu ne crois que je vais le dédier à un autre
HISTOIRE DU PORTUGAL PAR COEUR, PARIS 1919