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4.5.07
bang bang
Transcrevo os poemas onde os altamente inteligentes os tremendamente alheados do mundo podem ver pra lá do enigma o claro mapa da minha desolação. Não me divirto com a poesia como pensas. Mesmo na fila da lavandaria, entre cuecas alheias, sei poemas de cor. Mesmo em frente à tua cara sei poemas de cor. Par coeur. Deixa-me gozar as pequeninas vantagens que é ter o último lento degelo em vez do coração. Uma destas vantagens é o gotejar- enlouquece se se puser à escuta, mas procuro manter-me longe
dessa manía de agora que é a introspecção. A vantagem é que jamais se morre à sede.
Tudo é, enfim, muito fácil de perseguir.
Deixo as pistas como uma criança desastrada de joelhos esfolados, que foi a única que vi.
Se tivesse um megafone provavelmente não o usaria. Acredito que ninguém persegue um grito.
Ouve-me, quando vierem pedir-nos contas pelo nosso crime não esperes as sirenes para fugires com a mala por fazer, os trapos por amealhar, a fuga com ou sem rastro. Não esperes porque surpreender-nos-ão no epicentro deste incêndio. As mãos no fogo, na massa originária desta deflagração.
Se ficares é pra morrer à queima.
Nem sequer teremos dos cães a sorte de que ladrem furiosamente ao longe, em aviso.
Temo que apenas bastem as reincidentes arias que oiço em repeat no gira-discos para que nos apanhem. Mozart, esse cabrão sublime, chega a traír por muito menos que trinta moedas. Trinta
RPMs. Nem isso.
Temo que bastem os gestos tão imperfeitamente domésticos para indicar as precisas coordenadas do nosso esconderijo. Lugar onde aliás, nunca fomos felizes. Era o pânico miúdinho das ante-manhãs com as camisas sujas de sangue e as mãos acesas que nos cosia à tensão e nos mantia os corpos colados pela seiva espessa daquele desejo atordoado, próprio da fuga.
Ah e eu já sabia tudo isto, que tu não ficarias.
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