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7.2.07
E Dudu disse esquece esse negócio de clausura, vocês precisam daquilo que arde ali à mão. Precisam tocar o desejo, a paixão (e seus derivados). Intenso tudo aquilo, ele a falar do meu amor. Dudu viu. E eu calei.
Durante todo o tempo que ele falou eu estava muito espantada com tanta certeireza (tendo em conta suas 4 hérnias discais e sua morna).
Mas do que gostei mesmo foi seu plural. Todo o tempo ele falou "vocês", como se o segredo pequenino que vinha nos unindo crescesse óbvio aos olhos do mundo. Dudu dizia, afinal, que eu tinha a mesma força com que você antes enchera as paredes daquela igreja. Isso me encheu de alegria.
A gente seguiu dançando. Resta dizer que Dudu era branco, de nariz afilado. Que trazia a fotografia do seu recentíssimo amor (3 dias) no bolso de dentro do casaco. E que os seus amigos o chamavam de príncipe.
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