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28.6.06
Dove va questo Agnello?
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A.
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Non si può nascere ma
si può morire
innocenti.
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Cristina Campo
m | 10:31 PM
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27.6.06
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Toda a noite. Toda
Toda a noite. Toda
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a noite cái a água
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a noite cái a água
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no tanque pouco
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a pouco. Diz:
..
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a pouco. Diz:
..
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Alguém
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não me quis
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m | 8:05 AM
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23.6.06
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as ilhas não vão ao fundo,
por debaixo dos nossos pés
a terra
vai
a terra
vai
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m | 2:16 PM
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21.6.06
I NEED
MORE
FUTURE
CHAMPAGNE!
MORE
CHAMPAGNE!
m | 1:49 AM
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19.6.06
Verão de 1995
Ana Jotta - Meditations on a Hobbi Horse (I)
a chuva veio e eu
entretive-me a apanhá-la
m | 5:15 AM
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17.6.06
e tudo ficou por cumprir
m | 5:26 AM
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16.6.06
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na minha casa haverá uma alameda de jacarandás
para que venhas visitar-nos
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carolina | 9:42 AM
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12.6.06
il viaggio - Sem Lenços Sem Documentos Sem Geografia Sem Fins Terrae
Oh Summer winds,
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"por vezes agarrava no mapa da Islândia
ou de qualquer lugar perdido
e apertado a ele dançava
com a tristeza daquelas canções que
as mães dedicam aos filhos doentes"
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m | 7:04 PM
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........................
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......................Com tanta chuva, os rios devem correr
......................com mais força nas montanhas. Mas eles correram sempre
......................e eram grandes e belos
......................e nunca te serviram para nada.
......................com mais força nas montanhas. Mas eles correram sempre
......................e eram grandes e belos
......................e nunca te serviram para nada.
.......................
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......................Rui Pires Cabral
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m | 6:45 PM
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TELEGRAMA
( to: Jack Kerouac )BYE-BYE JACK.
SEE YOU SOON.
m | 4:16 PM
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10.6.06
As palavras aproximam:
Prendem-soltam
São montanhas de espuma
Que se faz-desfaz
Na areia da fala
Soltam freios
Abrem clareiras no medo
Fazem pausa na aflição
Ou então não:
Matam
Afogam
Separam definitivamente
Amando muito muito
Ficamos sem palavras
Ana Hatherly
Prendem-soltam
São montanhas de espuma
Que se faz-desfaz
Na areia da fala
Soltam freios
Abrem clareiras no medo
Fazem pausa na aflição
Ou então não:
Matam
Afogam
Separam definitivamente
Amando muito muito
Ficamos sem palavras
Ana Hatherly
m | 8:11 PM
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9.6.06
Ele Me Deu Um Beijo Na Boca E Me Disse A Vida É Oca Como A Touca De Um Bébe Sem Cabeça
Não, a ele não o esperava, bruto aparecimento jóia demorada, fruta-pão em segredo para comer, bruta flor.
Depois passou as paginas e bem devagar o lance estético que era a sua aparição veio manso como a familiaridade de uma fotografia de casa, um rosto das manhãs. É, ele é um rosto pela manhã. Mas veio manso, sem querer. Não entrou pelos olhos adentro, não. Chegou assim, sem poder. E ela àquela mansidão precipitada pegou pegou indeferentemente mas a página ela rasgou com cuidado e sofreguidão, dobrou-a muito e ainda muito a guardou no decote, onde se suspeita estar o coração de um canhoto.
Depois passou as paginas e bem devagar o lance estético que era a sua aparição veio manso como a familiaridade de uma fotografia de casa, um rosto das manhãs. É, ele é um rosto pela manhã. Mas veio manso, sem querer. Não entrou pelos olhos adentro, não. Chegou assim, sem poder. E ela àquela mansidão precipitada pegou pegou indeferentemente mas a página ela rasgou com cuidado e sofreguidão, dobrou-a muito e ainda muito a guardou no decote, onde se suspeita estar o coração de um canhoto.
CAETANO EM AGOSTO
m | 9:43 PM
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vive la fête de la pensée -com dedicatória para ele na página de guarda
a lui,
"My early work is the fear of falling. Later on it became the art of falling. How to fall without hurting yourself. Later on it is the art of hanging in there."
Louise Bourgeois
"My early work is the fear of falling. Later on it became the art of falling. How to fall without hurting yourself. Later on it is the art of hanging in there."
Louise Bourgeois
m | 11:46 AM
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7.6.06
m | 6:36 PM
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AMA COMO A ESTRADA COMEÇA
A culpa não é minha, repito.
Que posso eu fazer, eu! que nasci depois da disfuncional geração do charro? Essa que finalmente chegou ao poder e Meu Deus. Sim Senhora.
Não é culpa minha esta injustiça geracional que me atrofia o sentido panfletário. Não tivemos A Instrucção Primária.
E antes de dizer Boa Noite, resta-me dizer que se amo uma frase faço-o com o maior dos desgostos. Eu, sem educação nem culpa, vejo frases escritas pela cidade e elas compelem-me à única revolução de que sou capaz.
Que posso eu fazer, eu! que nasci depois da disfuncional geração do charro? Essa que finalmente chegou ao poder e Meu Deus. Sim Senhora.
Não é culpa minha esta injustiça geracional que me atrofia o sentido panfletário. Não tivemos A Instrucção Primária.
E antes de dizer Boa Noite, resta-me dizer que se amo uma frase faço-o com o maior dos desgostos. Eu, sem educação nem culpa, vejo frases escritas pela cidade e elas compelem-me à única revolução de que sou capaz.
m | 1:38 AM
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3.6.06
a minha razão é um poço sem cuidados
m | 6:40 AM
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1.6.06
elogi d'estiú
palavra primeira:
c i r c u l a r
m | 2:41 AM
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De onde e até quando me vem este saber primordial, cena inaugural? Saber por dentro em antes uma quebra, quase nada, absolutamente insensível a aproximação dos corpos. De onde as tempestades solares que provocam o teu passo? Quando te vi, escolhi o meu corpo. Deve ser isto estar por dentro. Mas agora não penso mais nisso, desço a calçada a entoar duas cores verde azul verde azul verde azul....
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m | 2:41 AM
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não será por muito tempo
assim eu pensava
e pelas falésias já a solidão
dele vinha
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não será por muito tempo
assim eu pensava
mas ele sorria e uma a uma
as evidências negava
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.etc
José Tolentino Mendonça
carolina | 1:47 AM
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